COLUNA RÔMULO ESTANRLÊY - POTIGUAR NOTÍCIAS

Zona rural de Macaíba está desprovida de policiamento

A governadora Rosalba Ciarlini parece que não acordou para o fato de que já se passaram quatro meses do seu governo e nada fez ainda, principalmente na questão da segurança pública. Em Macaíba, por exemplo, uma das mais importantes da Região Metropolitana de Natal, a situação na segurança oscila bastante. 

Além do número de policiais ser bastante reduzido e a sede ser locada pelo município, o número de viaturas, que antes eram sete, passou para (pasmem!) duas.

Os números mostram que os homicídios diminuíram consideravelmente, em relação aos anos anteriores. Mas, já a quantidade de assaltos aumentou bruscamente (sem falar na zona rural, que não dispõe de nenhum policiamento, segundo informações do Blog de Macaíba, de Heronides Mangabeira Júnior).

“A condição de serviço em Macaíba é tão precária que muitos policiais estão saindo do município, reduzindo cada vez mais o efetivo da cidade. Se o Estado continuar ofertando esta condição de serviço aos policiais de Macaíba para os mesmos realizarem um bom trabalho, temo que a insegurança venha a ficar pior”.

Por se tratar de um município metropolitano, o comando de Macaíba tem buscado junto ao comando metropolitano efetivo de unidades especializadas, como: Cavalaria, Choque e Rocam para complementar o serviço na cidade. “Mas, infelizmente, estes tipos de policiamentos não são constantes, pois acredito que estejam sendo empregados em horas extras, e o Estado diz não ter recurso para implementar uma grande quantidade de horas extras”, registra o blog.

Em Macaíba, há um efetivo policial considerado excelente - do oficial mais antigo ao praça mais moderno -, efetivo este compromissado e dedicado a prestar um bom serviço de segurança pública à sociedade. Mas com as condições oferecidas pelo Estado, isso torna impossível.

Desarmamento

A Campanha de Entrega Voluntária de Armas de Fogo (CEVAM) será lançada no Rio Grande do Norte na próxima segunda-feira, 2 de maio, em dois eventos. A partir das 14h, no Salão de Eventos Deputado Álvaro Dias, na Assembleia Legislativa do RN, com a presença do sociólogo Antonio Rangel Bandeira, do Viva Rio (coordenador da campanha) e do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.

À noite, a partir das 19h, será realizado uma capacitação com Antônio Rangel para os participantes dos programas de extensão da UFRN voltados para os Direitos Humanos e Cidadania, no NEPSA do CCSA, no Campus da UFRN.

Além do lançamento da CEVAM, os eventos marcarão a reativação do Comitê Potiguar pelo Desarmamento. Entre 2004 e 2005, durante a Campanha de Desarmamento realizada pelo Governo Federal, quase 450 mil armas saíram de circulação e o resultado foi a queda da taxa de homicídios pela primeira vez em 13 anos.

Quem entregar sua arma, que pode ser legalizada ou não, receberá um “termo de entrega”, que garante o recebimento de uma indenização que varia entre R$ 100,00 e R$ 300,00, dependendo do modelo da arma.

Greve dos professores

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do RN comunicou, dia 29, que os professores e servidores da rede estadual de ensino decidiram entrar em greve, apartir desta segunda-feira, 2 de maio. A categoria reivindica a aplicação da tabela salarial. De acordo com a coordenadora do Sinte – RN, Fátima Cardoso, o movimento tem como resposta a falta de uma posição do governo, que ainda emitiu uma nota na última quinta-feira (28), na busca de uma solução para o caso. No entanto, considerada sem uma clareza para o entendimento entre as partes. “Com 120 dias de administração, entendemos que o governo teve o tempo suficiente para que pudessem atender as nossas reivindicações. Até o momento nada foi resolvido, por isso solicitamos um tratamento semelhante ao que outras categorias foram atendidas”. Fátima Cardoso ainda fez questão de ressaltar a intenção da categoria em normalizar o trabalho dos funcionários no tempo mais rápido possível. “Vamos procurar o governo na segunda-feira buscando uma resolução satisfatória para categoria, pois não queremos prejudicar o andamento do ano letivo”, finalizou. O Sinte diz que com o piso atual de R$ 739,00, o cumprimento da tabela que trata dos vencimentos e a defasagem diante de outras categorias pretende chegar ao valor de R$ 1.759,50.