>>> A cidade que ninguém inventou



Bonita a cerimônia de lançamento do novo livro do jornalista Osair Vasconcelos: A cidade que ninguém inventou. O livro aborda um recorte temporal que vai do final da década de 50 ao início da de 70, época em que o autor nasceu e viveu em sua terra.

Através do livro, vemos ressurgir os últimos anos de uma Macaíba pacata, familiar e de certa maneira ingênua, provinciana. Macaíba do Pax Club, da difusora, do Parque Governador José Varela, da Igreja Matriz e do Padre Alcides. Os cinemas, as professoras, os carnavais e, sobretudo, os tipos populares.

O lançamento proporcionou o reencontro da geração "Pax Club", no próprio Pax, sob a égide da emoção que emanou dos corações evocadores do passado risonho e feliz, vivenciados na cidade que ninguém inventou, mas que, com as suas vivencias e sonhos foi construída.

O livro de Osair Vasconcelos veio em boa hora completar a tríade memorialista iniciada por Eloy de Souza com "Memórias; Octacílio Alecrim com "Provincia Submersa" e, finalmente, Meneval Dantas e o seu "Macaíba: imagens, sonhos e reminiscências". Através de todos eles, podemos formar uma análise de conjunto que resultará na reconstituição da história local, numa perspectiva memorialista empolgante.