CENTRAL DO CIDADÃO É VÍTIMA DE VANDALISMO
Na madrugada do último dia 31 (domingo da eleição presidencial), a Central do Cidadão de Macaíba foi vítima de vandalismo. Parte da vidraça foi quebrada. A polícia até agora não descobriu o autor da ação e também não sabe se algum objeto foi roubado do interior do prédio. Segundo o portal Nabocadomundo.com, no que restou da porta de vidro, estava afixado um aviso, comunicando o não funcionamento da agência entre os dias 30 de outubro e 2 de novembro. Na recepção, a fotografia do governador Iberê Ferreira permanecia na parede. De acordo com moradores da localidade, o sistema de iluminação da Central do Cidadão estava desligado durante o crime. O encarregado de acender as luzes não apareceu na noite de sábado , o que facilitou a ação dos vândalos. O comerciante José Roberto Pinheiro da Silva, de 47 anos, fez uma afirmação grave e preocupante. Ele disse que “um vigia da rua ligou pra polícia, mas ninguém apareceu”. “Os policiais desligam o telefone e não atendem a população”, acusou. “Doido é quem sai na rua depois das 22h”, completou. De acordo com o autônomo Alcides Alves, 52 anos, apesar de estar no centro da cidade e ser uma área comercial de Macaíba, a avenida Jundiaí – onde está instalada a Central do Cidadão – é bastante perigosa. “É raro passar carro de polícia por aqui”, disse. O tenente Valcácio, do 11º Batalhão de Polícia Militar (11º BPM), acredita que nada foi roubado da Central do Cidadão, e disse que “somente a Polícia Civil poderá investigar e resolver o caso”.
ARROCHADA
A campanha presidencial em Macaíba foi, como dizem, arrochada. A petista Dilma Rousseff venceu com 51,06% dos votos o tucano José Serra, que obteve 48,94%. Em números, a presidenta eleita conquistou 17.168 votos contra 16.458 do ex-governador de São Paulo. Ou seja, a diferença foi de apenas 710 votos.
SALVA PELA RURAL
De acordo com alguns observadores políticos, mesmo vencendo em Macaíba, Dilma Rousseff perdeu na zona urbana da cidade. Quem reverteu o quadro foi a zona rural. A constatação dessa hipótese só será confirmada quando a Justiça Eleitoral revelar os números apurados por seção.
ABSTENÇÃO
A abstenção em Macaíba foi alta: 9 mil, de um total de 44.894 eleitores. Já os votos nulos chegaram a 1.394; e os brancos, 874.
CIDADE SERRANA
Liderados do ex-prefeito Fernando Cunha (PMN) estão atribuindo o bom desempenho do tucano José Serra em Macaíba a ele, o doutor.
CIDADE SERRANA 2
Mas há quem diga que quem realmente vestiu a camisa de José Serra foi o vereador Francisco Fernandes Maia (PSDB).
DESCULPA ESFARRAPADA
No tocante às constantes faltas d’água na Rua Heráclito Vilar, um morador saiu disparando contra a Caern, no Blog de Macaíba: “Sou nascido e criado em Macaíba, morador da Heráclito Vilar, desde que inauguraram a água (no bairro), que no mínimo chegava de cinco em cinco dias. Mas agora já se tornou um absurdo, pois chegou a passar 22 dias sem chegar água (...). Aí vem esse diretor dizer que a falta de água em Macaíba é problema de polícia! Tenho uma irmã que mora em Parnamirim, que tem água 24 horas por dia em sua residência”.
POLUIÇÃO SONORA
A vizinhança da Rua Castelo Branco não agüenta mais os sons de carros, cujos motoristas freqüentam um bar da comunidade. “Tem que existir lei para esses incômodos”, lamentou um morador, que desconhecia o telefone 190. A polícia tem a obrigação de ir ao local e resolver a situação. Não importa a hora do dia ou da noite. O responsável pelo barulho está perturbando o sossego alheio.
POLUIÇÃO SONORA 2
O mesmo problema de poluição sonora musical também enfrentam os moradores da Rua Governador Dinarte Mariz, com um bar das redondezas. Embora algumas pessoas estejam se manifestando, a questão da poluição sonora abrange praticamente todo o município. É impossível, por exemplo, fazer uma ligação telefônica no centro da cidade, devido ao excesso de carros de som. É preciso uma fiscalização eficiente do setor responsável (seria a tão falada polícia ambiental?).
SANEAMENTO BÁSICO
Uma estudante macaibense denuncia que há um esgoto a céu aberto, que está passando por dentro do Centro de Educação Municipal Vereador Pedro Gomes, no Conjunto Fabrício Pedroza (IPE). “A fedentina está cada vez pior”, reclama, sem saber a quem recorrer.
Fonte: Potiguar Notícias